quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Era uma vez o 1º lugar.


Fiquei empolgada quando soube, ainda que em cima da hora, sobre o Concurso Fotográfico “Mãos que Fazem Arte”.

Quase desisti.

O dia 25 de julho de 2013, dia em que a foto classificada foi feita, foi um dos dias mais tristes que me ocorreu neste ano. Foi bem difícil enfrentar adversidades vindas de todos os lados. Como não suportava mais a pressão, resolvi dar um “Foda-se toda essa Merda” a todos os problemas que me afligiam e fui produzir algo que me proporcionasse contentamento.

Fazia um frio que há muito não sentia e imersa em minha quietude fotografei.  Era o que eu mais precisava naquele momento: navegar nas ondas  de minha alma, em silêncio.

Nem imaginava que eventual produção daquele dia poderia ser classificada no intuito de fazer parte da história do Centenário da Cerâmica de Pedreira.

Pois é, minha história fazendo parte de outra historia e criando outras histórias.

Foi por intermédio desse concurso que tive a oportunidade de conhecer novos amigos e por intermédio desses, fazer parte do Clube da Fotografia de Campinas, que por sua vez, me proporcionou muitos outros amigos  fabulosos, passeios e aprendizados fantásticos.

O mundo da fotografia é extraordinário!

E o meu mundo é mais ainda extraordinário!

Fiquei feliz ao saber que minha foto, fruto de minha arte, foi classificada em primeiro lugar na categoria P&B.  Muito feliz mesmo. Todavia, ontem recebi a informação de que houve um lapso na divulgação. Chato isso, muito chato, ainda mais sabendo que o valor da premiação sofre uma brusca redução.

Na verdade, fiquei em segundo lugar. Erros acontecem e ainda bem que a perfeição não existe. Viver num mundo perfeito seria um enorme tédio.

O que importa é que faço parte dos resultados.

O que mais importa é tudo que floresceu e frutificou em virtude da participação nesse concurso, o que reforça o sério conceito que trago enraizado em meu ser: “O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS”.