Fiquei
empolgada quando soube, ainda que em cima da hora, sobre o Concurso Fotográfico
“Mãos que Fazem Arte”.
Quase desisti.
O dia 25 de
julho de 2013, dia em que a foto classificada foi feita, foi um dos dias mais
tristes que me ocorreu neste ano. Foi bem difícil enfrentar adversidades vindas
de todos os lados. Como não suportava mais a pressão, resolvi dar um “Foda-se toda
essa Merda” a todos os problemas que me afligiam e fui produzir algo que me
proporcionasse contentamento.
Fazia um
frio que há muito não sentia e imersa em minha quietude fotografei. Era o que eu mais precisava naquele momento: navegar
nas ondas de minha alma, em silêncio.
Nem
imaginava que eventual produção daquele dia poderia ser classificada no intuito
de fazer parte da história do Centenário da Cerâmica de Pedreira.
Pois é,
minha história fazendo parte de outra historia e criando outras histórias.
Foi por intermédio
desse concurso que tive a oportunidade de conhecer novos amigos e por
intermédio desses, fazer parte do Clube da Fotografia de Campinas, que por sua
vez, me proporcionou muitos outros amigos fabulosos, passeios e aprendizados
fantásticos.
O mundo da
fotografia é extraordinário!
E o meu
mundo é mais ainda extraordinário!
Fiquei feliz
ao saber que minha foto, fruto de minha arte, foi classificada em primeiro
lugar na categoria P&B. Muito feliz
mesmo. Todavia, ontem recebi a informação de que houve um lapso na divulgação.
Chato isso, muito chato, ainda mais sabendo que o valor da premiação sofre uma
brusca redução.
Na verdade,
fiquei em segundo lugar. Erros acontecem e ainda bem que a perfeição não
existe. Viver num mundo perfeito seria um enorme tédio.
O que
importa é que faço parte dos resultados.
O que mais
importa é tudo que floresceu e frutificou em virtude da participação nesse
concurso, o que reforça o sério conceito que trago enraizado em meu ser: “O
ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS”.