E tem coisas que nos chamam a atenção e torna-se impossível não ver, não ouvir e não sentir as emoções do contexto.
A exposição de encerramento de 2013 ocupou o atelier todo, desde a entrada até o quintal, não havia um canto sequer sem que se respirasse Arte.
Na parte de fora havia um canto onde os meninos, alunos de várias idades, expuseram suas produções artísticas. E me chamou a atenção o cercado que as fotos abaixam ilustram, porque lembrei de minha infância quando uma determinada marca de margarina, que nem me lembro mais o nome, dava como brinde pecinhas para montar uma fazendinha. Eu amava aquilo. Sentei-me ao lado e lá fiquei apreciando o trabalho e a minha viagem do tempo..
Eis que o autor da obra, um garotinho penso eu com seus seis anos, acompanhado dos pais. O pai trazia consigo uma câmera, mas sua missão ali era descobrir qual a arte produzida pelo pequerrucho. Eis que o papai descobriu e dali em diante o tempo todo ficou elogiando o filho. Aquela cena foi tão linda, tão linda. Simples, mas linda demais em sua simplicidade.
Aqueles elogios acompanhados de afagos valem tanto. Algo que tantos pais e mães precisariam trazer consigo tal consciência. É mais precioso que dinheiro, mais precioso que presente. Algo tão invisível aos olhos e tão verdadeiro dentro de nós. Fiquei me perguntando e tentando imaginar o quanto aquele apoio paternal estava sendo de importante àquele lindo garoto.
Privilégio, um privilégio poder presenciar cenas assim.