As fotos a seguir retratam a produção de cachaça da Fazenda Benedetti em Amparo-SP. A cachaça apenas veio a fazer parte da vida da família Benedetti em virtude de um calote. Contou o bisneto do fundador da fazenda que a atividade principal da família era a produção de café até que um comprador deu um calote conseguindo oferecer como forma de pagamento um alambique para produção de aguardente. E a partir daí a família Benedetti além de cultivar o café passou a produzir aguardente.
A palavra "alambique" (do árabe الأنبيق, transl. al-anbiq, por sua vez do grego ambix, ambikon, possivelmente derivado do semítico) é um equipamento usado na destilação de várias bebidas, podendo nos referir às espirituosas aguardente vínica, o bagaço e a cachaça.
O alambique é formado por uma caldeira conectada, por um tubo, a uma serpentina de resfriamento, ao fundo da qual se recolhe o destilado. Embora o alambique tradicional seja feito de cobre, também existem em vidro.
Desde a idade média, o alambique é utilizado na destilação de bebidas "espirituosas" a partir do mosto fermentado (bagaço ou aguardente bagaceira), do vinho (aguardentes vínicas), de cereais fermentados (uísque, vodca, saqué, a genebra). Com a descoberta do novo mundo e o início da produção de açúcar de cana, começaram a ser desenvolvidos destilados com resíduos da produção já no século XVII. No Brasil foi chamada aguardente da terra, depois aguardente de cana e depois cachaça, rum nas colônias britânicas, tafia nas francesas e aguardiente de caña nas espanholas.
O primeiro alambique que surgiu nas costas brasileiras foi em 1590 e estava a bordo do navio do pirata inglês Richard Hawkins, onde era utilizado para destilar água do mar.
O alambique de aço inox é usado na destilação de compostos voláteis. Tem por funções a separação de líquidos com diferentes graus de ebulição. É ainda utilizado na destilação de perfumes e licores.
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